As mais recentes pesquisas e análises, do IBGE e Sebrae, destacam os processos de crescimento e profissionalização das empresas familiares no Brasil.
Artigo recente, da autoria de Cristiano Teixeira, CEO da Klabin e membro do Business Leaders da COP26, publicado no jornal Valor, apresenta um quadro bastante amplo e crescente do que vem ocorrendo com as empresas familiares em nosso país, ao longo dos últimos anos.
Como exemplo vale destacar que as mesmas representam hoje 65% do Produto Interno Bruto – PIB – e empregam 75% da força de trabalho do país.
Segundo o autor "recente pesquisa do 'Family 1000', do Credit Suisse, indicou que empresas de controle familiar puxavam a fila e lideravam ações e planos envolvendo questões ESG, com grande destaque para os pilares ambiental e social, e com tendência de continuar no caminho de fortalecê-las."
Prossegue ele afirmando que "é claro que a sucessão pode ser uma questão delicada dentro dessas companhias, mas muitas delas – especialmente verdade nas de capital aberto – já enfrentaram ou enfrentam de frente, e optaram por modernizar a administração, ainda que as famílias detenham a maioria das ações. E isto significa trazer executivos e executivas independentes, com ideias novas, visões e ângulos diferentes."
E essa abertura já começa a replicar nos Conselhos de Administração, que, no caso das empresas de controle definido, "resguarda-se ainda da profunda experiência de acionistas, que muitas vezes iniciaram a atividade da empresa, trazendo vigor e resultados positivos em todas as esferas. Ou seja, a união entre diversidade, profissionalismo e experiência desbravadora em conselhos, consegue costurar, todas as pontas de um negócio."
Fato é que, ser uma família empresária, pode significar um diferencial para a continuidade, basta ter a sabedoria de agir coletivamente, valorizando o melhor de cada um e de cada geração.
Jornal Valor Econômico - 26/09/2022
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