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Centauro/Centerparts | PARCERIA QUE CARREGA O SUCESSO

Famílias Galetti dos Santos e Ayres Fonseca aproveitam 2020 para solidificar parceria e encaminhar a sucessão na gestão dos negócios

Do espírito empreendedor de três amigos, João, José Carlos e Julio, nasceram duas empresas. Centauro e Centerparts, fundadas em 1970 e 1989, atuam em diferentes faces do mercado de autopeças.


A sociedade atual é composta por dois núcleos familiares: os Galetti dos Santos e os Ayres Fonseca. Hoje Jane e Julio representam, respectivamente, a geração fundadora. Cada núcleo possui três descendentes, e todos passaram pelas empresas em algum momento. Atualmente Patricia Galetti Alfieri, Fernando Galetti e Renato Ayres Fonseca têm papeis de liderança.


Formada em Rádio e TV, Patricia chegou à Centauro em 2005 para atuar na área comercial. Fernando, seu irmão mais novo, decidiu seguir outros caminhos, mas mais tarde voltaria ao grupo. “Já naquela época, ficou evidente que precisaríamos de uma sucessão no negócio da família e assumi a missão”, diz Patricia.


Renato, por sua vez, começou a trabalhar na Centerparts em 1989, aos 17 anos, e estagiou em vários departamentos da empresa enquanto cursava Administração. A definição de um cargo veio de forma curiosa. “Fiquei sabendo de uma vaga na Centauro e me candidatei, sem comentar com meu pai. Depois de um processo formal de seleção, fui contratado como gerente de vendas”, lembra.


A organização da governança

Acabou sendo natural que o dia a dia fosse dividido: Jane passava quase todo o tempo na Centauro e Julio, na Centerparts. Isso começou a mudar em 2011, quando começaram as reuniões de sócios, reunindo os familiares dos dois núcleos. Em 2013 a preparação começou a ser testada. “Minha mãe ficou doente, precisou fazer transplante, e ficou claro que precisávamos nos preparar. Foi um alerta”, diz Patricia.


Foi um momento de aprofundar o entendimento do papel de cada um na gestão do negócio e na sociedade. O plano era fazer com que Patricia, Fernando e Renato tomassem familiaridade com todas as faces dos dois negócios e assumissem novas responsabilidades de acordo com suas capacidades.


A pandemia acelerou a transição na gestão: Jane e Julio pertencem ao grupo de risco e precisaram limitar as idas às empresas. Patricia e Renato sucederam a primeira geração no negócio. “Já participávamos das decisões estratégicas e atuávamos na gestão. A decisão de sucessão executiva já estava madura. Na prática, a pandemia foi o empurrão para que a gestão se consolidasse com a segunda geração”, diz Renato. Para as decisões estratégicas, Jane e Julio são consultados. “Não é ainda um Conselho de Administração formal, mas estamos no caminho”, acrescenta.






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